terça-feira, 4 de outubro de 2011

Criança de 10 anos atira em professora e se mata em São Paulo

São Paulo
Um menino de dez anos, estudante do 4º ano do ensino fundamental, atirou em sua professora na tarde de ontem (22) e se matou em seguida, com um tiro na cabeça. A professora foi atingida no abdômen e está internada, mas passa bem. A arma usada pelo aluno é um revólver calibre 38 que seria do pai da criança.
O caso aconteceu por volta das 15h50, na Escola Municipal Professora Alcina Dantas Feijão, considerada a melhor pública de São Caetano do Sul, no Grande ABC.
Segundo a Polícia Civil, David Mota Nogueira usou o revólver do pai, o guarda municipal Milton Evangelista Nogueira, para atirar na professora Rosileide Queiros de Oliveira, 38. Ela está internada no Hospital das Clínicas de São Paulo e não corre risco de morrer.
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Quando os alunos entraram na sala, depois do intervalo, o menino pediu permissão à professora Rosileide para ir ao banheiro. Ao retornar, da porta da sala, ele disparou contra ela, que estava de frente para o quadro. David saiu novamente da sala - onde estavam 25 alunos - sentou-se em uma escadaria e atirou contra a própria cabeça.
Após barulho de dois tiros, um clima de tensão tomou conta do colégio. Alunos e professores deixaram as salas de aula e correram para a rua. Muitos choravam.
O garoto chegou a ser levado para o Hospital de Emergência Albert Sabin, mas sofreu duas paradas cardíacas e morreu às 16h50 desta quinta-feira. Segundo professores da escola de São Caetano, David era bom aluno e não tinha histórico de violência.
A Polícia Civil investiga se a criança sofria bullying. As imagens das câmeras de segurança interna da escola serão analisadas pela polícia.
O pai de uma aluna da turma de David afirmou que, na quarta-feira (21), o menino teria comentado com a colega que pretendia matar a professora e depois cometer suicídio. Porém, o secretário municipal de Segurança de São Caetano do Sul, Moacir Rodrigues, negou que David tenha feito qualquer ameaça ou comentado algo com colegas de classe.
O namorado da professora baleada, Luiz Eduardo, afirmou que ela já havia reclamado sobre o comportamento violento de David junto à diretoria da escola municipal. Entretanto, a Prefeitura de São Caetano negou que a reclamação tenha ocorrido.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Brigas nas escolas publicas

As escolas sempre deveriam ter uma lei mais rígida para que não acontecessem aquelas cenas horríveis de brigas, essas brigas sempre estao acontecendo entre os alunos por algo que podem ser até sem motivo nenhum.
Nessa semana pode até ser visto um vídeo de duas alunas brigando fora da escola e para melhorar sua mãe estava ali incentivando muito sua filha, a cena deixou vários pais indignado com uma mulher que era educadora da escola pedindo aquelas coisas para sua filha.
Se nada for feito para melhorar a educação no Brasil as coisas poderão piorar mais para frente, enquanto isso não acontece nas escolas devem dar uma punição mais severa para esses alunos que brigarem por motivos infantis.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Leite,Pão e Mel

O mel que derrete na boca, e a abelha que faz silenciosa e trabalhadora.
O leite o homem tira da vaca, e com ele faz manteiga e nata.
O pão é o milagre do trigo que a terra da de presente é só plantar a semente .
Parece tudo tão fácil que a gente fica pensando como é que tem tanta criança no mundo passando fome?

Esta poesia retrata a má distribuição de renda pro mundo e o descaso dos políticos com as classes menos favorecidas, é sabido que a riqueza que impera é do suor dos empobrecidos      

Criado por: Profº. Creusa

terça-feira, 16 de agosto de 2011

A Brincadeira que Não tem Graça

Todos os dias, alunos no mundo todo sofrem com um tipo de violência que vem mascarada na forma de “brincadeira”. Estudos recentes revelam que esse comportamento, que até há bem pouco tempo era considerado inofensivo e que recebe o nome de bullying, pode acarretar sérias conseqüências ao desenvolvimento psíquico dos alunos, gerando desde queda na auto-estima até, em casos mais extremos, o suicídio e outras tragédias.
Por Diogo Dreyer
Quem nunca foi zoado ou zoou alguém na escola? Risadinhas, empurrões, fofocas, apelidos como “bola”, “rolha de poço”, “quatro-olhos”. Todo mundo já testemunhou uma dessas “brincadeirinhas” ou foi vítima delas. Mas esse comportamento, considerado normal por muitos pais, alunos e até professores, está longe de ser inocente. Ele é tão comum entre crianças e adolescentes que recebe até um nome especial: bullying. Trata-se de um termo em inglês utilizado para designar a prática de atos agressivos entre estudantes. Traduzido ao pé da letra, seria algo como intimidação. Trocando em miúdos: quem sofre com o bullying é aquele aluno perseguido, humilhado, intimidado.
E isso não deve ser encarado como brincadeira de criança. Especialistas revelam que esse fenômeno, que acontece no mundo todo, pode provocar nas vítimas desde diminuição na auto-estima até o suicídio. “bullying diz respeito a atitudes agressivas, intencionais e repetidas praticadas por um ou mais alunos contra outro. Portanto, não se trata de brincadeiras ou desentendimentos eventuais. Os estudantes que são alvos de bullyingsofrem esse tipo de agressão sistematicamente”, explica o médico Aramis Lopes Neto, coordenador do primeiro estudo feito no Brasil a respeito desse assunto — “Diga não ao bullying: Programa de Redução do Comportamento Agressivo entre Estudantes”, realizado pela Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e Adolescência (Abrapia). Segundo Aramis, “para os alvos de bullying, as conseqüências podem ser depressão, angústia, baixa auto-estima, estresse, absentismo ou evasão escolar, atitudes de autoflagelação e suicídio, enquanto os autores dessa prática podem adotar comportamentos de risco, atitudes delinqüentes ou criminosas e acabar tornando-se adultos violentos”.
A pesquisa da Abrapia, que foi realizada com alunos de escolas de Ensino Fundamental do Rio de Janeiro, apresenta dados como o número de crianças e adolescentes que já foram vítimas de alguma modalidade de bullying, que inclui, além das condutas descritas anteriormente, discriminação, difamação e isolamento. O objetivo do estudo é ensinar e debater com professores, pais e alunos formas de evitar que essas situações aconteçam. “A pesquisa que realizamos revela que 40,5% dos 5.870 alunos entrevistados estão diretamente envolvidos nesse tipo de violência, como autores ou vítimas dele”, explica Aramis.
A denominação dessa prática como bullying, talvez até por ser um termo estrangeiro, ainda causa certa polêmica entre estudiosos do assunto. Para a socióloga e vice-coordenadora do Observatório de Violências nas Escolas — Brasil, Miriam Abramovay, a prática do bullying não é o que existe no país. “O que temos aqui é a violência escolar. Se nós substituirmos a questão da violência na escola apenas pela palavra bullying, que trata apenas de intimidação, estaremos importando um termo e esvaziando uma discussão de dois anos sobre a violência nas escolas”, opina a coordenadora.
Mas, tenha o nome que tiver, não é difícil encontrar exemplos de casos em que esse tipo de violência tenha acarretado conseqüências graves no Brasil.
Em janeiro de 2003, Edimar Aparecido Freitas, de 18 anos, invadiu a escola onde havia estudado, no município de Taiúva, em São Paulo, com um revólver na mão. Ele feriu gravemente cinco alunos e, em seguida, matou-se. Obeso na infância e adolescência, ele era motivo de piada entre os colegas.
Na Bahia, em fevereiro de 2004, um adolescente de 17 anos, armado com um revólver, matou um colega e a secretária da escola de informática onde estudou. O adolescente foi preso. O delegado que investigou o caso disse que o menino sofria algumas brincadeiras que ocasionavam certo rebaixamento de sua personalidade.
Vale lembrar que os episódios que terminam em homicídio ou suicídio são raros e que não são poucas as vítimas do bullying que, por medo ou vergonha, sofrem em silêncio.
Além de haver alguns casos com desfechos trágicos, como os citados, esse tipo de prática também está preocupando por atingir faixas etárias cada vez mais baixas, como crianças dos primeiros anos da escolarização. Dados recentes mostram sua disseminação por todas as classes sociais e apontam uma tendência para o aumento rápido desse comportamento com o avanço da idade dos alunos. “Diversos trabalhos internacionais têm demonstrado que a prática de bullying pode ocorrer a partir dos 3 anos de idade, quando a intencionalidade desses atos já pode ser observada”, afirma o coordenador da Abrapia.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Aborto: legal ou ilegal

A questão esbarra em crenças religiosas e valores eticos
-Discriminalização:A igreja católica é contra a discriminalização ao aborto por considera-lo um crime contra a vida humana.Os grupos Pró-aborto afirma que criminalizar a pratica traz consequências graves á saúde da mulher que aborta clandestinamente por esse motivo entendem que o aborto é primeiramente uma questão de saúde publica de direito individual